NÓS

Chapter 36: Capítulo 35



Chapter 36: Capítulo 35

— Diego, eu não sei andar nisso — seus olhos se arregalaram-se — Se você me deixar cair eu te

mato!

— Não se eu correr antes — ri e ela rolou os olhos rindo também logo em seguida.

Na mala do carro tinha meu skate antigo e pra infelicidade da Manuela eu tive a ideia de pegarmos pra

andarmos sobre a orla.

Ela odiou, era óbvio.

— Já tô vendo eu caindo de cara no chão — a puxei devagar segurando firme em sua cintura.

— Manuela, você está quase tirando meu braço fora de tão forte que você está segurando — rimos.

— Aguente, querido — mandou um beijo no ar.

Passamos a tarde inteira assim, brincando um com o outro e também passei o resto do dia com o

braço doendo por causa de Manuela.

Realmente a ideia do skate tinha sigo péssima, tinha custado o meu braço.

Sentamos em banquinho de cimento que beirava a praia e ficamos observando a mesma que estava

cheia e também o pôr do sol que estava admirável.

— E o bebê? — a olhei. Talvez tocar nesse assunto não seria um boa ideia agora mas se dependesse

de Manuela nós nunca íamos conversar sobre.

— O que que tem o bebê? — me olhou comendo seu algodão doce.

— Você sabe, o que você vai fazer em relação a ele...essas coisas — ri fraco.

Ela desviou o olhar e ficou um tempo em silêncio.

— Eu não sei — fitou o chão — As semanas passam e eu não consigo chegar a uma conclusão,

sabe?

— Sabe que uma hora ou outra você vai ter que decidir, não é? — assentiu — Ele ta crescendo e isso

influencia muito no....

— Aborto — riu fraco — é, eu sei.

Não levamos o assunto pra frente, eu sentia que Manuela ficava muito desconfortável falando sobre o

bebê. Eu achava estranho o jeito que ela agia como se não estivesse grávida mas as vezes a entendia

porque também não sabia como me sentia em relação a isso. Ficamos o dia na praia conversando e

comendo, foi uma baita de uma distração para ambos.

— Como assim você terminou com sua ex por telefone, Diego? — arregalou os olhos.

— Ela era muito chata, não tive escolha — dei ombros.

— Nossa, que babaca — a empurrei de leve — Ei!

— Vai me falar que você nunca terminou com alguém por mensagem? — a olhei com os olhos

cerrados.

— Não — balançou a cabeça negativamente — diferente de você eu tenho coração e também um

pouco de noção.

— Eu tenho coração — fiz beicinho.

— To vendo — riu.

Quando deu umas oito horas nós voltamos pra casa e Manuela foi o caminho todo reclamando das

minhas músicas como de costume. Estacionei o carro na primeira vaga que eu vi no estacionamento

do prédio e nós descemos conversando assuntos aleatórios. Chamamos o elevador e entramos no

mesmo após sua chegada e até que o dia tinha sido bom. Destranquei a porta e Manuela entrou logo

colocando sua bolsa na bancada.

— Obrigada, o dia foi bom mesmo sendo com você — rimos — Até que deu pra te suportar.

— Acho que você quis dizer que o dia foi ótimo porque foi comigo — mandei um beijo no ar e ela rolou

os olhos.

— Sério — se aproximou — Obrigada, de verdade — me abraçou.

Não tive reação na hora e acho que só uns segundos depois envolvi meu braço correspondendo seu

abraço. Ela se afastou e nós ficamos nos encarando por uns segundos até eu puxa-lá pela cintura e

juntar nossos lábios.

Era estranho como do nada esse desejo batia em mim e sabia que batia em Manuela também.

Era errado e eu sabia disso.

A encostei sobre o balcão a beijando e desci a mão por todo seu corpo parando na cintura dando um

leve aperto. Com a mão por baixo da sua blusa apalpei seus seios por cima do sutiã e Manuela arfou.

Tirei sua blusa rapidamente e em seguida desabotoei seu short o deixando cair sozinho.

— Diego..— disse baixo quase sussurrando e após eu apertar com força sua bunda abriu um sorriso

safado.

Virei seu corpo fazendo a ficar de costas para mim e a segurei pelo pescoço enquanto tirava sua

calcinha lentamente. Manuela apoiou seu braço na bancada e empinou a bunda e eu não pensei nem

duas vezes antes de cair de boca na sua intimidade que se dava por molhada. O gemido de Manuela Copyright Nôv/el/Dra/ma.Org.

ecoava no apartamento e não demorou muito para ela ter uma sessão de orgasmos, era visível suas

pernas completamente bambas.

Ela se virou pra mim, me beijou lentamente enquanto sua mão vazia o movimento de vai e vem no

meu membro. Ela desceu devagar me olhando e o abocanhou com tudo me fazendo gemer baixo,

Manuela sabia o que fazia com a boca e isso me deixava maluco.

Sabíamos que não deveríamos estar fazendo aquilo mas na altura do campeonato esse pensamento

nem nos incomodava mais.

Abri um pacotinho de camisinha com a boca e a coloquei antes de penetrar em Manuela.

A gente ia foder ali na sala mesmo.


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