Capítulo 56
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Flavia balançou a cabeça, sem saber como expressar o que sentia naquele momento.
Ela estava preocupada com Blanca, não queria que ela fosse competir.
Bianca suspirou, caminhou até o sofá e sentou–se, pegando uma laranja que estava sobre a mesa de centro e olhando para Flavia de
lado.
“Você contou a ele sobre a gravidez?”
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Flavia hesitou, balançou a cabeça negativamente.
“Por que você não o contou?”
Naturalmente, ela temia que ele não gostasse da notícia e acabasse como da última vez, pedindo para que ela interrompesse a gravidez.
‘Se você não se divorcia dele e também não quer que ele saiba da existência do bebê, como você vai conseguir esconder isso?” Bianca, brincando distraidamente com a laranja em suas mãos, olhou para ela com um sorriso.
Flavia permaneceu em silêncio, sem responder.
Bianca a questionou novamente, “Você quer deixá–lo ou não?”
Flavia, apertando a roupa entre os dedos, sentiu–se indecisa; afinal, mesmo que ela fosse embora com Bianca, não significaria nada além de trocar a dependência de Thales pela de Bianca.
Não havia diferença.
Ela não tinha a capacidade de vagar sozinha por aí.
Bianca, percebendo sua hesitação, levantou–se e foi até ela, dando um tapinha reconfortante no ombro de Flavia.
“Flavia, eu não sou como os homens, que mudam de opinião constantemente. Eu nunca me casarei nesta vida. Você será mais feliz comigo do que ao lado de Thales.”
Flavia, surpreendida, olhou para Bianca, que sorria radiante e era muito bonita; seu sorriso deixou Flavia quase deslumbrada.
Flavia: “Por que eu? Por que você quer me levar embora?”
Bianca arqueou uma sobrancelha, sorrindo enquanto beliscava a bochecha de Flavia, “Porque sou bondosa não suportando ver uma beleza sofrer. E eu odeio Thales, de qualquer forma. São suficientes com esses dois motivos juntos?”
Bianca tinha suas razões para detestar Thales; o jovem com quem ele havia corrido, era o amigo de infância de Bianca,
Mesmo sem amor romântico, a camaradagem de crescerem juntos não era algo que amigos comuns poderiam igualar.
Embora o incidente não fosse culpa de Thales, ele foi o único sobrevivente, e os familiares e amigos do falecido precisavam de um alvo para desabafar suas emoções.
E ninguém era mais apropriado do que Thales.
Flavia permaneceu calada, pensando que, na verdade, era só a última razão que contava.
Apenas o ódio por Thales era real.
Bianca, vendo que ela não respondia, disse: “Não pense demais, não estou tentando me vingar de Thales ao querer te levar. Não sou esse tipo de pessoa; eu realmente te considero uma amiga.”
Flavia olhou para Bianca, hesitante por um momento.
Bianca sorriu, “Enfim, pense sobre isso. Se quiser ficar, fique. Se quiser ir, eu te levo.”
“Vamos, venha ver minha competição.” Bianca a pegou pelo braço e saiu.
Flavia foi pega de surpresa e arrastada para fora, quando se deu conta, já estava sentada na motocicleta de Bianca.
Bianca colocou o capacete na cabeça dela e acelerou.
No momento em que a motocicleta disparou, um carro veio de um lado, Bianca apertou os freios rapidamente.
Mas os veículos estavam muito próximos, e a motocicleta de Bianca ainda colidiu com o carro.
Tudo aconteceu muito rápido, e quando Flavia voltou a si, já estava deitada no chão, sentindo uma dor ardente no braço e no pulso.
Levantando a cabeça, ela viu que a porta do carro estava amassada para dentro, mas não havia grandes danos; a motocicleta apenas perdeu um espelho, e Flavia estava um pouco machucada.
Do outro lado, a porta do carro se abriu, e Thales desceu, olhando para as duas que se levantavam do chão de maneira desajeitada.
Nos seus olhos, uma fúria crescente se manifestava.
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