Capítulo 10
\Capítulo 10
“Vivi, não fica brava, você é tão bonita e ainda por cima secretária do Sr. Griera, tá com a faca e o queijo na mão. Acredito que um dia você vai conseguir conquistar o coração do Sr. Griera e virar a dona do pedaço. Se deixar a raiva te envelhecer e perder a chance, vai ser um desperdício.”
Vania falava com jeitinho e até sorria, parecendo que estava do lado da Viviana.
Na realidade, ela estava sendo sarcástica.
Viviana já estava há anos rodando ao redor do Daniel como secretária, e mesmo assim nunca conseguiu fazer ele olhar pra ela de outro jeito. Por mais que se esforçasse, o Daniel parecía não dar bola.
Senão, por que será que ele preferiu ter uma noite com a Olivia e não dar bola pra ela?
Naquela época, Vânia deveria ter ido à casa de Olívia para importunar Sérgio, mas, sem querer, ouviu a ligação telefônica que Viviana fez para Daniel.
O papo era mais ou menos que o Daniel tinha caído no barraco da Olivia e mandou a Viviana pegar a Olivia pra dar um trato na vida dela.
Mas a Viviana, sabendo que o barraco da Olivia tinha desabado com a chuva, enganou o Daniel dizendo que a Olivia tinha morrido esmagada.
Quando a Viviana percebeu que a Vania tinha ouvido tudo, ofereceu uma grana pra ela ficar de bico calado e não espalhar a história.
E como a Vania também não tava a fim de ver a Olivia subir na vida, aceitou o acordo e ainda ajudou a Viviana a manter o segredo.Owned by NôvelDrama.Org.
Para dar um efeito realista, ela também convence a mãe de Olivia, Teresa, a deixá–la fazer um funeral para a porca que foi esmagada até a morte em sua casa naquela noite.
a Teresa tratava a porca como um tesouro e acabou topando a ideia, organizando um velório que até o povo da vila participou.
Viviana não queria que o Daniel encontrasse a Olivia, e a Vania sacou que ela tava afim dele. por isso, não se conformava em ver outra mulher chegar perto do Daniel.
Vania aproveitava essa fraqueza dela e, nos últimos cinco anos, tirou um bom dinheiro da Viviana.
Viviana pegou o arquivo ao seu lado e o jogou contra ela: “Saia!”
Ela se levantou, apoiou as mãos na mesa, tremendo de raiva, com o peito subindo e descendo.
Vania saiu correndo do escritório e, antes de ir embora, ainda fez uma cara de deboche e soltou um grunhido.
Ela
era só uma mulher apaixonada e tola, que achava que tinha alguma chance.
Vania se virou e viu Olivia limpando o corredor.
Ela caminhou rebolando até lá e pisou de propósito no esfregão da Olivia.
A ação de esfregar de Olívia deu um solavanco e, quando ela viu os saltos, soube de quem se
tratava e levantou a cabeça com raiva, olhando com raiva para Vania: “Você é cachorro, é? Sempre
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no meio do caminho?”
Essa foi a segunda vez que a Vania foi chamada de cachorro pela Olivia, e ela ficou com o sangue fervendo, esticou o braço pra puxar o cabelo dela: “Sua atrevida, se não te dou uma lição, você não aprende!*
Naquele dia, na boate, ela já a havia aturado uma vez, mas agora, na casa de Viviana, ela também havia provocado uma raiva enorme e estava preocupada por não ter onde desabafar.
descontar a raiva na Olivia.
Olivia viu a mão dela vindo com aquelas unhas afiadas e se esquivou, puxando o esfregão e começando a golpear a Vania com ele.
Vania desviava para todo lado e, vendo que a outra oponente tinha uma arma e ela não, e que não era páreo para ela, então simplesmente se esquivou para o elevador, apertando o botão de fechar desesperadamente. Antes das portas se fecharem, ela ainda soltou um insulto pesado para a Olivia. Olivia ficou queimando de raiva por dentro, e descontou tudo no chão, esfregando com força e de qualquer jeito.
Vania, não me deixe encontrá–la novamente, ou eu arranharei seu rosto!
A porta de outro elevador se abriu e um par de sapatos pretos de couro, que faziam barulho e eram ainda mais brilhantes do que o chão esfregado com água, passou de repente diante de seus olhos, quase pisando no esfregão.
Mais um pra pisar nela!
Olivia ainda estava fervendo e começou a esfregar o esfregão no sapato da pessoa: “Sai da frente, não tá vendo que eu estou limpando aqui?”
Ela falou com um tom bastante ríspido, cheio de pontaria.
Ela passou o esfregão duas vezes e seus ombros estavam esticados como se ela estivesse espremendo um pintinho.
“Deixa disso, solta eu!” Olivia gritou, chutando o ar enquanto seus pés balançavam sem tocar o chão.
Em seguida, foi jogada de lado, cambaleando para trás alguns passos até conseguir se firmar. Furiosa, olhou para cima, pronta para medir palavras com quem a incomodava.
Um rosto tão bonito que faria os deuses tremerem saltou aos seus olhos.
O homem estava todo de preto, num terno feito à mão, postura ereta, aura intensa. Tinha uma presença de rei, com traços marcantes e olhos negros e profundos como uma noite sem lua, frios e belos.
As palavras de Olivia morreram na boca, enquanto ela o encarava, sem saber se devia baixar a guarda ou pedir perdão.
Por que de novo esse cara?,
Será que ela tinha algum tipo de encrenca marcada com ele esses dias?
Os olhos de Daniel estavam desagradados, e sua respiração estava fria ao seu redor enquanto ele
Capitulo 10
olhava para Olivia: “Mulher, procurando a morte?”
Ele está muito bravo!
Olivia sentia a raiva dele, com seu semblante escurecido e um ar gelado ao seu redor.
Esse tipo de pressão só podia ser pra matar alguém do coração.
A expressão de Olivia ficou tensa e ela se desculpou profusamente: “Desculpa, achei que era alguém querendo encrenca comigo, não foi por mal.”
“esse joguinho já tá manjado, ainda funciona? Você aparecendo toda hora, querendo chamar minha atenção? Me Seduzir?” Daniel a encarou com olhos frios, aproximando–se com suas longas pernas.
Essa foi a terceira vez em três dias que ela se desculpou com ele, dizendo que não estava falando sério, esse tipo de besteira, ele podia acreditar na primeira vez, na segunda vez ele mal podia acreditar, na terceira vez, se ele acreditasse novamente, ele estaria fora de si.
Ela estava fazendo de propósito, aparecendo na frente dele, tentando chamar sua atenção de um jeito diferente!
Pressionada pela presença dele, Olivia recuou, ouvindo suas palavras e, entre risadas e surpresa, apontou para o próprio nariz: “Eu? Seduzindo você? Embora você seja um chefão, você não pode ser tão narcisist. Não faça piadas.”
Recuando, ela bateu nas costas contra a parede, Daniel agarrou seu pulso e com a outra mão apoiada na parede, a encurralou entre ele e o muro.
“Você que não sabe a medida das coisas, nem se toca do seu lugar, e ainda tem a cara de pau de me vir com gracinhas!” disse Daniel, fixando o olhar nela.
Ela estava vestida com jeans velhos e desbotados e uma camiseta branca levemente amarelada, mas estava limpa e arrumada.
Lábios vermelhos e nariz arqueado, um rosto pequeno, do tamanho da palma da mão, sem pó, mas com uma pele delicada e macia, um par de pupilas de outono de Jianshui, pupilas âmbar, sustentadas por um brilho cristalino, através da vigilância e do pânico, olhando para ele.
Olivia não podia acreditar, ela estava falando que ele era convencido, não ela!
Realmente tinha que se preocupar com a capacidade dele de entender as coisas.
A aura do homem era tão opressora, e ele exalava uma forte presença masculina. Presa ali, sob seu olhar e tão perto da parede, Olivia sentia dificuldade para respirar.
Com as mãos no peito dele, ela o empurrou com força: “Tá, tá, tá, eu sou muito narcisista.. Agora dá licença, deixa eu sumir da sua vista e corrigir esse meu defeito sem deixar rastro.”
Daniel soltou um resmungo e a soltou.
Olivia se levantou e se apressou para sair, mas quase esbarrou na mulher que saía da sala da secretária.
O coração de Viviana se apertou quando ela viu Olivia e depois Daniel no elevador.
Que roubada, o Sr. Griera tinha visto aquela mulher!
Capitulo I