Capítulo 67
Capítulo 67
Liliane não disse nada e William não a pressionou.
Após a chegada dos bombeiros e da polícia, Liliane prestou depoimento e foi levada por William para um hospital próximo.
Depois de um exame pulmonar que indicou estar tudo bem, ela foi liberada.
No caminho de volta, Liliane estava sonolenta, sua cabeça ocasionalmente batia na
porta do carro.
William apertou os lábios, estendendo a mão para segurar sua cabeça, permitindo que ela repousasse em seu ombro.
Jorge, dirigindo, observou a cena pelo espelho retrovisor, mal conseguindo segurar
o riso,
William podia ser teimoso, mas ele realmente se importava com Liliane.
Duas horas depois, chegaram ao Jardim Azul.
William pensou em tirar Liliane do carro, mas assim que suas mãos tocaram as pernas dela, ela acordou imediatamente.
Seu corpo encolheu, como se estivesse assustada, ao ver William à sua frente, seus
olhos baixaram de novo.
– Estamos chegando ao Apartamento Vista Bela? – Perguntou Liliane, com uma voz
suave.
Apartamento Vista Bela era o apartamento que ela alugava.
Você vai morar no Jardim Azul. Disse William, olhando com frieza para ela.
Liliane piscou, surpresa.
Jardim Azul! Não, eu quero voltar. – Recusou Liliane.
Liliane, você realmente acha que tem muita sorte, né? – Zombou William, sua voz ficava cada vez mais séria.
Eu posso contratar alguns seguranças. Sussurrou Liliane
Até quando você pode manter eles? Disse William, com desdém.
Liliane ficou em silêncio.
Ela realmente não tinha dinheiro para manter seguranças por muito tempo
Mas William e Mavis estavam prestes a se casar. Se ela ficasse là, não se tornaria a
amante?
Em um impasse, o celular de Jorge tocou.
Ele desceu do carro para atender, após um tempo, voltou com pressa.
– Sr. William, os incendiarios foram pegos. Precisamos trazer eles aqui? – Perguntou
Jorge.
Liliane olhou rapidamente para William, encontrando seus olhos.
Um sorriso malicioso, como se estivesse aguardando a escolha de Liliane, apareceu This content © 2024 NôvelDrama.Org.
nos olhos dele.
–
Eu vou embora depois de ouvir o que eles têm a dizer. Disse Liliane, desviando o
olhar.
Deixando aquela frase para trás, Liliane abriu a porta do carro e correu para a
mansão.
Ao mesmo tempo, no Apartamento Internacional da Serafim.
Mavis recebeu uma ligação de Pablo.
– Então você quer dizer que William também está no orfanato? – Perguntou Mavis,
furiosa.
Caramba, você ainda está pensando em William agora? Todos os meus homens. foram pegos! Se eles não ficarem calados, você sabe muito bem qual será o meu destino! – Respondeu Pablo, ofegante.
O rosto de Mavis ficou tenso.
– Pablo! Pablo, por favor, mesmo se você for pego, não relate a minha parte, está bem? Se você for parar na prisão, eu ainda posso te ajudar aqui fora. Se ambos formos presos, quem sabe o que vai acontecer! Implorou Mavis.
Mavis! Você acha que eu não conheço você? Se eu não estiver bem, você acha que vai estar? – Disse Pablo, tindo com desdém.
Pablo, você não pode fazer isso, se acalme e me ouça. Eu tenho cerca de uma semana antes de me noivar com William. Usando a identidade da noiva dele, facilmente te tirar dessa situação. Disse Mavis, apressadamente.
posso
– Você está falando besteira! Pablo explodiu, continuou. Se não fosse por você me envolver nesses negócios sujos repetidamente, eu estaria nessa situação? Agora, você deve rezar para eu não ser pego, caralho, eles podem me forçar a morrer!
Dito isso, Pablo encerrou a ligação.
Mavis, atordoada, se sentou no sofá por um momento.
Depois, pegou o celular e transferiu todo o dinheiro. que tinha para Pablo.
Com uma mensagem adicional.
“Pablo, saia do radar por um tempo. Eu transferi todo o dinheiro para você.”
Quando os criminosos chegaram, William já tinha levado Liliane para o quintal.
Com o Natal se aproximando, o frio intenso fazia Liliane tremer mesmo com várias
camadas de roupas.
Sem falar nos incendiários, que William ordenou que ficassem apenas de cuecas.
Liliane lançou um olhar furtivo para o homem ao seu lado.
Somente alguém como ele seria capaz de conceber métodos tão ilegais e torturantes.
Joaquim, traga água. ; Instruiu Wiiliam, seus empregados.
Joaquim foi eficienté, trazendo quatro baldes d’água, em seguida, pegando uma
concha para jogar água nos incendiários sem piedade.
Poucos resistiriam à água fria mais ao vento gelado
-Eu falo! Eu falo! Gritou um dos homens carecas, desesperado.
William lançou um olhar a Joaquim, que imediatamente parou.
– Você tem cinco minutos. Falou William, apático.
–
– Foi o Gomes! Gomes nos pagou para fazer isso! Ele disse para queimarmos os
documentos e não sabiamos de mais nada! Explicou o homem careca, tremendo.
Gomes?
Liliane não tinha nenhuma lembrança desse nome.
Por que alguém iria querer destruir documentos?
William semicerrou os olhos.
– Ele não lhes disse mais nada? Indagou
William.
– Como poderia? Gomes nunca nos dá detalhes! Ele apenas nos dá dinheiro e nos diz para fazer o serviço e ele cuida do resto. Assim como quando ele mandou os caras atacarem aquela mulher ao seu lado há algum tempo. Ele não deu nenhuma explicação também! Respondeu o homem careca.
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Capítulo 68