Capítulo 451
Capítulo 451
Carlos não interveio, quanto Marcela abriu a porta e entrou para encontrar Liliane.
Ao ouvir o movimento ao seu redor, Liliane levantou os olhos lentamente e, ao ver Marcela, desviou o olhar de novo. Sua voz estava rouca quando ela disse:
Você veio.
Marcela se aproximou de Liliane e, ao ver o corpo de Lucinda, suspirou.
– Lili, tente se acalmar. Tenho certeza que Lucinda não gostaria de te ver assim.
Liliane se levantou e estendeu a mão para segurar o lençol branco. Property © 2024 N0(v)elDrama.Org.
– A vida de Lucinda foi muito difícil. Perdeu o marido cedo, trabalhou muito para mandar o filho estudar no exterior, mas ele acabou se tornando um filho ingrato. Eu pensei que minha presença ao meu lado faria ela um pouco mais feliz, mas no final, acabei empurrando ela para um abismo sem fim.
Lili… Marcela olhou preocupada para Liliane.
Não é irônico? – Liliane cobriu o rosto de Lucinda com o lençol branco.
–
Como assim? – Perguntou Marcela.
– Os mais velhos ao meu redor estão morrendo um por um. – Continuou Liliane.
Marcela ficou chocada ao ouvir isso.
– Isso não tem nada a ver com você. Foi culpa da incompetência daqueles médicos estrangeiros. O que isso tem a ver com você?
Médicos estrangeiros…
Os olhos de Liliane se moveram. Aqueles médicos estrangeiros foram contratados. especificamente para tratar Lucinda…
Foi ele quem forçou Lucinda a ser transferida para o Hospital Santa Cruz.
por
William
Foi ele quem disse a ela que era melhor concordar com os médicos antes de permitir outra cirurgia em Lucinda.
Se não fosse por essa cirurgia, Lucinda não teria morrido.
Ele estava se vingando dela? Por não ter dito nada quando saiu do país por alguns anos, fazendo ele sofrer? Ou ele estava se vingando de Lucinda por esconder dele o paradeiro de Liliane?
O corpo de Liliane tremia enquanto ela recuava a mão, essa ideia assustadora crescia em sua
mente.
A raiva estava tirando sua pouca sanidade.
À noite.
O corpo de Lucinda foi levado para o necrotério. Como Lucinda não tinha amigos e havia cortado relações com sua família, Liliane, Marcela e outras pessoas que haviam estado próximas a ela
estavam todas presentes para velar
por ela.
Eduardo estava do lado de fora conversando com Carlos.
Você concordou em deixá–los operar a Lucinda também? – Perguntou Eduardo.
Carlos concordou com a cabeça:
– Se fosse eu, mesmo com um risco, se houvesse chance de cura, eu não desistiria. Isso daria a Lucinda uma chance de acordar. Mas toda cirurgia craniana tem seus riscos.
– Isso eu não posso negar, mas grandes.
os problemas que surgiram no hospital de William foram
– Você acha que ele manipulou os médicos por trás? – Perguntou Carlos, franzindo o cenho para Eduardo.
É apenas uma suposição minha, mas acho que não foi ele. Seu caráter não permite esse tipo de comportamento sordido nos bastidores. – Respondeu Eduardo.
– Você está falando coisas estranhas. Disse Carlos. – Às vezes você suspeita de William, às vezes não. Isso é confuso.
– Mesmo que não tenha sido ele, não significa que não haja algo obscuro acontecendo. – Acrescentou Eduardo.
– Como assim?
As pessoas ao redor de Lili estão enfrentando uma série de problemas um após o outro. Você não acha que alguém está mirando nela? – Eduardo olhou com seriedade para Carlos.
Carlos balançou a cabeça.
-Eu não penso assim. A morte da mãe de Liliane foi causada pelo agravamento de sua condição devido a suas emoções. Marta foi um acidente. Eu estava presente durante a primeira cirurgia de Lucinda. No segundo procedimento, os problemas surgiram porque o corpo dela não conseguiu acompanhar, o que é algo comum na medicina.
– Mesmo assim, isso não exclui a possibilidade de William estar me retaliando. A voz fria de Liliane soou de repente ao lado deles.
Eduardo e Carlos se viraram para olhar para Liliane, que apareceu de repente.
Lili, isso ainda precisa ser esclarecido. O que eu disse foi apenas um lado da história. – Eduardo tentou acalmar ela.
Como vamos esclarecer isso? Liliane olhou para Eduardo. – Ele vai deixar provas para vocês. investigarem?
Lili, você deve manter a calma e encarar isso com racionalidade. Disse Carlos.
Você acha que sou capaz disso? – Liliane apertou os lábios. – A pessoa que está deitada lá dentro e Lucinda!
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